segunda-feira, 7 de setembro de 2015
LIBRAS FALANDO COM AS MÃOS - REVISTA APPAI EDUCAR:Escola Municipal Maurice Maeterlinck.
Por Tony Carvalho(Revista Appai Educar).
A
educação especial inclusiva no Brasil se tornou um mecanis-
mo de discussão e de práticas de ações que contemplam o
exercício da efetivação do respeito aos direitos humanos
e repúdio ao preconceito. Os crescentes diálogos sobre a
questão da acessibilidade possibilitaram que milhões de crianças,
adolescentes, jovens e adultos pudessem ter o direito a um ensino
com qualidade. O ideal de inclusão defendido pelas leis atuais prevê que
todos possam frequentar a escola regular, e esta deve se fazer apta a recebê-los. Mas
o que acontece quando a primeira língua dos alunos não é o português? Nesse caso,
o ensino de Libras (Língua Brasileira de Sinais) se faz necessário.
No Rio de Janeiro, a
gerência da 6ª Coordenadoria Regional de Educação vem realizando um trabalho nesse
sentido, oferecendo aos professores cursos que os capacitem a lidar com estudantes surdos.
Para a professora Kátia Barboza, gerente da GED da 6ª CRE, a escola é um espaço
singular para o desenvolvimento da aprendizagem de forma sistemática, frente ao
movimento de acessibilidade e, para tanto, precisa priorizar o ensino da Libras a sur-
dos e ouvintes como uma das condições para garantir a permanência e o sucesso
escolar.
“Quando chegamos na GED, em 2011, começamos a investir na questão da
inclusão e, para tanto, iniciamos um processo de capacitação dos professores com o
curso de Libras, ministrado pela professora Cristiane Penha, para que nossos edu-
cadores tivessem mais condições de entender nossas crianças, de poder ajudá-las,
trazendo-as para perto da gente e, em consequência, suas famílias, uma parceria
fundamental para que o trabalho flua com mais facilidade”, afirma Kátia.
Parabéns!!
Fonte: Revista APPAI EDUCAR, edição número 94, ano 2015, p.24 - 26.
Acesso em http://www.appai.org.br/revistaappaieducar/
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