POLÍTICAS PÚBLICAS: O ORIENTADOR EDUCACIONAL E OS PCNS
CLERIAN DA SILVA PEREIRA, Pedagoga,
Mestre em Educação pela UNIVERSO,
Docente do Ensino Superior. Autora de Capítulo do Livro:
" Diferentes Contexto em Educação: Encontro e Adaptações"
e-mail: clerianpereira@hotmail.com
RESUMO
Este artigo analisa a trajetória e a prática do Orientador Educacional, no Brasil, comprovando o seu compromisso com a Educação e as políticas públicas, onde enfatizamos a perspectiva pedagógica e tendo com base os PCNs. Na busca de ajudar aos alunos a terem uma participação mais crítica e consciente no meio em que o mesmo se insere.
PALAVRAS-CHAVEOrientação Educacional, pedagógico, políticas públicas e PCNs.
ABSTRACT
This paper analyzes the history and practice of Educational Consultant in Brazil, confirming their commitment to education and public policies, which emphasize the educational perspective and taking based NCPs. In seeking to help the students to take a more critical and conscious way in which it operates.
KEYWORDDSEducational Guidance, teaching, public policy and PCNs.
“Formar, hoje, o homem,
é muito mais do que ensinar a ler e a escrever;
formar significa aprender a pensar a viver o cotidiano
na construção permanente da cidadania”.Mirian Paura S. Z. Grinspun
INTRODUÇÃO
A Orientação Educacional, no nosso país, percorreu um longo caminho comprometido com a educação e com as “políticas” vigentes. Podemos dizer de um modo geral, que a orientação teve início nos primórdios da humanidade, sendo realizada pelos pais, pelos membros mais velhos da família, pelos chefes da tribo, pelos chefes religiosos etc. Todo o processo da Orientação manteve-se, sempre, estreita relação com as tendências pedagógicas, sendo o seu trabalho desenvolvido a partir do que dela se esperava nas diversas concepções.
A complexidade da vida atual, a aceleração da tecnologia, as próprias transformações sociais e econômicas foram, pouco a pouco, ampliando e modificando o papel da escola e a posição do indivíduo dentro da escola e da sociedade. A Orientação Educacional desenvolveu-se principalmente dentro das escolas (início dos trabalhos com Frank Parsons, em 1908, nos EUA) e mesmo que suas atividades, hoje, se tenham alargado até o âmbito das empresas, a idéia de orientação acha-se muito associada àquelas instituições.
Os objetivos da Orientação Educacional estão intrinsecamente ligados aos objetivos gerais da educação e, no contexto da escola, associa-se a esta nos seus objetivos mais específicos. Isto, porém, não quer dizer que a orientação não tenha seus objetivos próprios.A importância da Orientação Educacional foi sendo ampliada; pois, à medida que ela ajuda a educação, ajuda, também a responder às reclamações da sociedade atual: procura constante de valores pelos jovens; conflito de gerações; transferência da responsabilidade da família para a escola; sede do novo e do imediato; a relação dos conteúdos a realidade do educando; especializações que surgem a todo o momento, solicitações cada vez maiores dos meios de comunicação.
A Orientação mantém estreita relação com as demais áreas do conhecimento, e as transformações que ocorrem fora dela, modificam-na, não na sua essência, mas sim no desenvolvimento de seu processo. Se as questões de discussão, hoje, estão no campo da globalização, se a problemática mundial pode ser determinada ou descrita pelos fatores da mundialização, da política neoliberal, da empregabilidade, das novas tecnologias, da era da comunicação, entre outros dados, preciso de uma nova reorientação para dimensionar meus objetivos e propósitos.
Esses e outros dados, como o próprio conhecimento são cada vez mais globalizados, mas as ações são cada vez mais particularizadas e setorizadas; neste sentido é que o papel do Orientador Educacional torna-se significativo para ajudar o aluno nesta ação localizada.O objeto deste estudo é mostrar o longo e penoso caminho da orientação, no Brasil, antes de atingir suas perspectivas atuais: com dimensão nitidamente pedagógica; uma Orientação contextualizada e, portanto, envolvida com o cotidiano da escola, dos seus alunos e de representações.
POSSIBILIDADES DA AVALIAÇÃO DIALÓGICA
Layane C. de Souza, Pedagoga pela Faculdade Gama e Souza,
Pós- Graduando em Pedagogia Empresarial pelo Instituto
A Vez do Mestre da Universidade Cândido Mendes,
Pesquisadora e Palestrante do CH Penha Projetos Educacionais
email: chpenhaprojetos.edu@correios.net.br
I- INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos em um mundo onde as realidades sociais ainda se diferem muito. Em nosso próprio país encontramos locais super desenvolvidos e outros em condições desumanas. E esta realidade está presente em nossa sala de aula.
E como avaliar pessoas com vivências tão diferentes, mas que estão em um mesmo tempo e espaço? Qual a diferença entre a avaliação da educação tradicional e a avaliação na educação construtivista? Será que hoje sabendo desta diferente realidade em nossa sociedade devemos ainda nos colocar como donos do saber ou aceitar que estamos sempre em constante aprendizagem e que a troca, a prática e o diálogo são instrumentos que nos permitem ser mediadores deste constante processo de aprendizagem para nossos alunos?
Se as realidades são diferentes, as vivências, o desenvolvimento, o saber e o querer também são. Olhar para a avaliação como processo de construção e não seletora requer um entendimento desta sociedade e principalmente humildade para saber que somos todos diferentes e que a educação também requer métodos e atividades diversificadas de acordo com a realidade de cada um. Devemos olhar para a turma como um todo sem se esquecer desta individualidade de cada um seja ele adulto, criança, deficiente físico ou mental.
II- O QUE É AVALIAÇÃO?
Hoje a avaliação está relacionada diretamente com o processo ensino-aprendizagem. Quando se fala em avaliação não mais temos que pensar em um meio de punição ou de medição do nível de conhecimento do aluno.Avaliar é verificar se os objetivos, planejamentos e métodos utilizados obtiveram o resultado esperado e direcionar esses resultados a ações que possam melhorar a efetividade do processo.
De acordo com Paulo Freire, "não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender".Então se avaliar é a aferição do processo ensino aprendizagem, o professor não deve priorizar o resultado e sim o andamento do processo valorizando cada etapa como uma construção do indivíduo.
A verdadeira educação consiste na educação problematizadora ou conscientizadora, objetiva o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade. A dialogicidade é a essência desta educação. O educador e o educando são, portanto, sujeitos de um processo que crescem juntos. (Paulo Freire)Diferente da educação tradicional o professor hoje não é o centro do processo educacional. Antes os resultados das avaliações dependiam somente do aluno. Se o aluno não conseguisse alcançar os objetivos era porque ele não tinha sido um bom aluno estudando e prestando atenção no professor, já que ele era o dono do saber e o aluno um depósito do conhecimento.
Hoje o aluno é a peça principal do processo de aprendizagem, cabe ao professor procurar a melhor maneira de favorecer a aprendizagem do aluno e valorizar a importância desta coletividade e da troca, pois temos em nossas salas de aula uma diversidade muito grande cultural e social. Estas trocas trazem aprendizado tanto para os alunos quanto para os professores.Segundo OSÒRIO, 2002, “O modelo classificatório de avaliação onde os alunos são considerados aprovados ou reprovados oficializa a concepção de sociedade excludente adotada pela escola”.
A forma de avaliar e os resultados obtidos pela avaliação não deve refletir o modelo social excludente e competitivo que ainda temos.Pelo contrário é a escola forma valores a partir de seus parâmetros, de seus trabalhos pedagógicos seja com os alunos, com a família e com a sociedade. Ela é um local onde pode e deve formar opiniões e se repetimos dentro dela modelos sociais decadentes, exclusivos estaremos formando cidadãos decadentes e exclusivos.
Nesta sociedade tão diversificada podemos nos deparar com educandos de realidades sociais, econômicas e culturais diferentes, alguns tem mais facilidade aos meios de comunicações, até mais que muitos professores, e outros mal conseguem assistir a um jornal.Esta troca de informações favorece o crescimento da turma e nós como mediadores deste processo temos que valorizar a coletividade e avaliar toda esta participação propondo atividades que possa favorecer, por exemplo, a troca entre os alunos que não tem tanto acesso as informações com alunos que tem mais acesso e problematizações com temas atuais e transversais tão importantes para a formação do cidadão e sua vida em sociedade.
OS DESCAMINHOS DOS CURSOS TÉCNICOS NO BRASIL
Por Michael George Costa Carneiro, Mestre em Ciências Pedagógicas (ISEP)
Professor das redes municipal e estadual (RJ), mg2c@hotmail.com
Resumo:
Neste artigo é abordada o processo pelo qual se condicionou a formaçãoprofissionalizante em seu contexto histórico. Delineando vertentes de granderelevância que irão repercutir até os dias atuais. Principalmente no atualmomento, onde se reestruturam os cursos técnico-profissionalizantes. O artigoanalisa também as principais idéias surgidas neste contexto de reestruturaçãodestes cursos, bem como os distintos sentidos de uma formaçãoprofissionalizante.
Palavras chave: formação - profissionalizante - politecnia
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